Controle de Caixa no Setor Público: A Base para uma Gestão de Custos Confiável

Modernização da Gestão Pública: Uma Caminhada Incompleta

Nos últimos anos, o setor público tem buscado modernizar sua gestão. Uma das principais inspirações vem da iniciativa privada, especialmente com a adoção da contabilidade de custos. Essa prática é essencial para avaliar a eficiência dos gastos e apoiar decisões estratégicas.

No entanto, apesar das boas intenções, essa modernização esbarra em um obstáculo básico: a falta de controle rigoroso sobre o caixa e seus equivalentes. Sem essa base sólida, qualquer esforço para apurar custos torna-se inconsistente e ineficaz.

Controle de Caixa: Um Fundamento Ignorado

Por analogia, é como se uma empresa que desconhece o próprio saldo contratasse um serviço de consultoria para mensurar seus custos. Embora pareça absurdo, essa é a realidade de muitos órgãos públicos. Por um lado, buscam-se metodologias sofisticadas; por outro, ignoram-se processos elementares da contabilidade.

Consequentemente, a confiabilidade das informações é comprometida. O resultado são relatórios que não refletem a real situação fiscal da entidade pública.

A Contabilidade de Custos como Ferramenta, Não Fim

De acordo com a NBC TSP 34 — norma que substitui a antiga NBC T 16.11 —, a informação de custos no setor público deve ser baseada em dados consistentes. Além disso, deve representar fielmente a realidade orçamentária, financeira e patrimonial da entidade.

Dessa forma, implementar sistemas de custos sem antes assegurar a qualidade dos dados é ineficaz. A própria norma, em seu item 28, trata da apuração de custos por centro de responsabilidade. Contudo, sem dados auditáveis e controle adequado do caixa, isso se torna apenas uma formalidade sem valor gerencial real.

A LRF Reforça a Urgência do Controle Financeiro

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em seu artigo 50, determina que a contabilidade deve evidenciar de forma adequada todos os atos da gestão fiscal. Isso inclui não apenas os registros patrimoniais, mas também os fluxos financeiros e o sistema de custos.

Apesar disso, na prática, muitos relatórios de auditoria e órgãos de controle revelam falhas persistentes. Frequentemente, há ausência de conciliações bancárias, registros patrimoniais incompletos e dados financeiros frágeis. Em muitos casos, isso ocorre por imperícia; em outros, por dolo.

Portanto, antes de avançar para sistemas mais complexos, é necessário garantir o básico: dados fidedignos e controle interno eficaz.

Tecnologia como Aliada: A Solução do Sistema AFINANCEIRO

Felizmente, há soluções tecnológicas disponíveis para enfrentar esse cenário. O sistema AFINANCEIRO, da empresa ADTR Software, é um exemplo relevante. Ele foi desenvolvido para atender às necessidades específicas da gestão pública, promovendo controle, transparência e segurança nos processos financeiros.

Entre suas funcionalidades, destacam-se:

  • Gestão de receitas e despesas com categorização detalhada;
  • Integração bancária para atualização em tempo real dos saldos;
  • Planejamento financeiro com alertas automatizados para inconsistências;
  • Geração de relatórios gerenciais de alta qualidade;
  • Segurança da informação com protocolos robustos de proteção de dados;
  • Integração com sistemas contábeis, como o SCPI.

Além disso, o sistema é intuitivo, modular e escalável, o que permite sua adaptação a diferentes realidades administrativas.

Construir a Casa Pela Base: O Essencial Antes do Sofisticado

Ignorar a necessidade de um controle financeiro sólido é o mesmo que construir uma casa sobre um alicerce instável. A prioridade deve ser a estrutura: controle de caixa, conciliação bancária, registros patrimoniais auditáveis e controles internos confiáveis.

Portanto, investir em sistemas de custos sem esse preparo é desperdiçar recursos públicos. É preciso lembrar que a contabilidade pública deve primar pela confiabilidade, pela transparência e pela responsabilidade com o dinheiro da sociedade.

Conclusão: O Alerta Que Não Pode Ser Ignorado

Queremos medir a eficiência dos serviços públicos? Excelente. Mas antes disso, é indispensável saber exatamente quanto se gasta, como se gasta e se os registros são fidedignos.

Por fim, como bem afirmou um especialista em finanças públicas: “Estão investindo no supérfluo e jogando o essencial para debaixo do tapete.” Nesse contexto, o essencial é o controle do caixa; e o supérfluo é a tentativa precipitada de implantar sistemas de custos sem preparo técnico adequado.

É hora de arrumar a casa. A sociedade está cada vez mais vigilante — e com razão.

Confira também: Sistema Afinanceiro, Sistema SCPI

Solução em gestão de saúde pública: como o SIS resolve desafios dos Gestores Municipais

Introdução

Gestores públicos enfrentam diariamente inúmeros desafios para garantir qualidade e eficiência na saúde pública. Questões como subfinanciamento, excesso de burocracia e dificuldades na gestão de recursos humanos são comuns e exigem soluções eficazes e modernas. O SIS (Sistema Integrado de Saúde) desenvolvido pela ADTR Software é uma ferramenta especialmente criada para resolver esses problemas, oferecendo uma gestão integrada e eficiente.

Principais desafios dos Gestores Públicos na Saúde

Entre as principais dificuldades encontradas pelos gestores públicos estão o subfinanciamento, a falta de planejamento estratégico, desigualdades regionais, gestão ineficiente de recursos humanos, excesso de burocracia e a dificuldade de integração dos sistemas de informação. Cada um desses desafios compromete diretamente a qualidade dos serviços oferecidos à população.

Como o SIS resolve essas dores

1. Integração completa e gestão centralizada

O SIS permite gerenciar diversas unidades de saúde de maneira unificada. Isso facilita o controle e o planejamento estratégico das ações de saúde, minimizando problemas burocráticos e melhorando a tomada de decisões.

2. Otimização de recursos e redução da burocracia

Com recursos automatizados, como prontuários eletrônicos, gestão de estoque e faturamento integrado ao SUS, o SIS simplifica processos administrativos e reduz significativamente a burocracia, acelerando o atendimento ao paciente e otimizando recursos financeiros.

3. Melhor gerenciamento de recursos humanos

O SIS contribui para uma melhor gestão de pessoal ao reduzir a sobrecarga operacional com automatizações e integrações. Isso permite que as equipes de saúde foquem em tarefas essenciais e aumentem a eficiência e satisfação profissional.

4. transparência e controle efetivo

Através de relatórios detalhados e auditorias simplificadas, o sistema garante transparência e controle rigoroso dos recursos utilizados. Essa transparência aumenta a confiança da população e reduz riscos de má gestão e corrupção.

5. Integração com sistemas nacionais

Com o SIS, é possível integrar facilmente com sistemas nacionais como o CADSUS e DATASUS, facilitando o acesso a informações e melhorando a coordenação entre diferentes níveis de atendimento.

Benefícios práticos do SIS

A utilização do SIS já trouxe melhorias significativas para municípios como Trizidela do Vale-MA, oferecendo uma gestão hospitalar mais organizada, eficiente e com melhor controle de leitos e medicamentos. Esse impacto positivo reforça como o SIS é uma solução estratégica essencial para gestores públicos comprometidos com uma saúde pública de qualidade.

Conclusão

Investir em soluções tecnológicas como o SIS não é apenas uma opção estratégica, mas uma necessidade para enfrentar os desafios da saúde pública. Ao escolher o sistema integrado da ADTR Software, gestores garantem eficiência, transparência e uma gestão mais humana e sustentável, transformando as dores em oportunidades de excelência.

Descubra como o SIS pode revolucionar a gestão de saúde pública em seu município. Entre em contato com a ADTR Software e solicite uma demonstração!

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Novo prazo para a guarda de documentos eletrônicos

Novo prazo para a guarda de documentos eletrônicos: esteja preparado

A partir de 1º de maio de 2025, entra em vigor o Ajuste SINIEF 30/2024, que modifica regras importantes sobre o armazenamento de documentos fiscais eletrônicos, como os arquivos XML. Essa mudança afeta diretamente a rotina contábil e fiscal das empresas.

O que mudou com o Ajuste SINIEF

Anteriormente, as empresas eram obrigadas a armazenar arquivos XML por até cinco anos. Agora, com a nova norma, há dispensa da guarda da Declaração de Conteúdo Eletrônica (DC-e), desde que o arquivo tenha sido devidamente autorizado pela administração tributária.

Além disso, o novo ajuste adiou a obrigatoriedade de emissão da DC-e para 1º de outubro de 2025. Isso oferece mais tempo para que empresas e contadores se adaptem às mudanças.

Impactos para empresas e contadores

Essa alteração reduz custos e a necessidade de infraestrutura de armazenamento. Por outro lado, aumenta a responsabilidade sobre a validação e autorização dos documentos. Portanto, é fundamental garantir que todos os arquivos estejam devidamente autorizados, pois falhas podem gerar penalidades fiscais.

Como se preparar para as mudanças

Para evitar problemas, as empresas devem:

  • Verificar se os sistemas estão atualizados;
  • Garantir que os documentos estejam autorizados eletronicamente;
  • Treinar suas equipes fiscais e contábeis;
  • E, se necessário, ajustar contratos com fornecedores de software.

A importância do FlowDocs da ADTR

Nesse cenário de transformação digital, o sistema FlowDocs da ADTR Software se destaca como uma solução eficaz. Ele automatiza o armazenamento e a gestão dos documentos fiscais eletrônicos.

Além disso, garante a conformidade com os prazos legais, evita perdas de arquivos importantes e reduz riscos de autuações. Com funcionalidades inteligentes, o FlowDocs facilita o controle, a rastreabilidade e a segurança de todos os documentos.

O novo prazo representa um avanço na modernização fiscal. No entanto, para usufruir dos benefícios, é essencial adotar boas práticas e ferramentas adequadas, como o FlowDocs. Preparação, organização e tecnologia são os pilares para uma transição segura e eficiente.

Cibersegurança na Gestão Pública

Cibersegurança na Gestão Pública é algo que deve estar no radar de gestores públicos. A digitalização dos serviços públicos cresce a cada ano. Por isso, a proteção das informações governamentais tornou-se uma prioridade inadiável. Quando órgãos públicos investem em segurança digital, previnem ataques cibernéticos, vazamentos de dados e falhas operacionais. Além disso, garantem que os serviços essenciais continuem funcionando de forma estável e segura.

Proteção de dados: essencial para a gestão pública

Órgãos governamentais lidam com uma quantidade significativa de dados sensíveis. Informações pessoais, operacionais e financeiras exigem cuidados rigorosos. Nesse contexto, sistemas modernos oferecem soluções que blindam essas informações contra invasores. Como resultado, os gestores conseguem reduzir riscos e manter a integridade das operações.

Sistemas modernos: mais segurança e agilidade

Tecnologias como criptografia avançada, firewalls adaptativos e monitoramento em tempo real fortalecem a defesa digital. Ao mesmo tempo, esses recursos agilizam a detecção de ameaças e a resposta a incidentes. Dessa forma, danos são evitados antes mesmo de causarem impacto. Além disso, atualizações automáticas eliminam vulnerabilidades de maneira eficaz.

Transparência e confiança como consequência

Ao investir em cibersegurança, os governos promovem mais do que proteção: geram confiança. A população se sente mais segura ao perceber que seus dados são tratados com responsabilidade. Portanto, além de proteger, os sistemas modernos contribuem para uma gestão mais transparente e participativa.

Conclusão

Sistemas modernos transformam a cibersegurança em um pilar estratégico da gestão pública. Eles não apenas protegem dados, como também fortalecem a eficiência, a continuidade dos serviços e a confiança da sociedade. Por fim, é fundamental que os gestores públicos priorizem esse investimento para garantir um futuro digital seguro e confiável.

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FGTS Digital: Modernização da Arrecadação e Novas Atualizações com Inclusão de Empréstimos Consignados

O FGTS Digital, desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), visa modernizar e simplificar a arrecadação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Após um ano de implantação, o sistema se consolidou como um marco importante. Ele criou, assim, um ambiente mais eficiente, seguro e econômico para empregadores e trabalhadores. Além disso, reduziu significativamente a burocracia, minimizou inconsistências e gerou grandes ganhos operacionais.


Resultados do FGTS Digital

O sucesso do FGTS Digital é evidenciado pelos resultados concretos que ele trouxe. Confira os números mais relevantes:

  • Empregadores cadastrados: Mais de 4,58 milhões de empregadores estão registrados na plataforma, o que facilita o acesso ao sistema de arrecadação do FGTS.
  • Procurações Eletrônicas: Foram geradas mais de 4 milhões de procurações eletrônicas, aumentando a segurança nas obrigações fiscais.
  • Vínculos de Trabalho: O sistema processou, até o momento, mais de 88,7 milhões de vínculos de trabalho registrados via eSocial. Isso evidencia a integração eficiente entre as plataformas.
  • Eventos de Vínculos Relacionados ao FGTS: O sistema processou mais de 420 milhões de eventos, garantindo maior controle e rastreabilidade dos dados.
  • Valores Arrecadados: O FGTS Digital arrecadou R$ 173,4 bilhões, comprovando sua eficácia na garantia dos recursos devidos aos trabalhadores.
  • Guias de Recolhimento Emitidas: Até agora, o sistema emitiu mais de 43,2 milhões de guias, proporcionando maior previsibilidade e eficiência nos pagamentos.

Esses resultados mostram claramente o impacto positivo do FGTS Digital, especialmente na simplificação da gestão e na redução da burocracia.


Novas Atualizações e Inclusão de Empréstimos Consignados

A Medida Provisória nº 1.292, de 12 de março de 2025, trouxe atualizações significativas ao FGTS Digital. Agora, o sistema permite a inclusão de parcelas de empréstimos consignados nas guias geradas.

Após o envio da folha de pagamento ao eSocial, com os descontos dos empréstimos consignados, o empregador pode acessar o FGTS Digital para gerar as guias de recolhimento. Essa nova funcionalidade facilita o processo, tornando-o mais simples, rápido e seguro. Além disso, elimina a necessidade de múltiplos acessos e a gestão separada dos pagamentos.

Os valores dos empréstimos consignados devem ser pagos no mesmo prazo do FGTS, ou seja, até o dia 20 do mês seguinte à competência de referência. Caso o pagamento não ocorra no prazo, o empregador precisa regularizar a pendência diretamente com a instituição financeira responsável.


Benefícios para Empregadores e Trabalhadores

O FGTS Digital não só melhora a gestão das contribuições ao fundo, mas também oferece diversos benefícios para empregadores e trabalhadores, como:

  1. Redução de Erros e Inconsistências: A automação do processo de apuração e recolhimento, juntamente com a integração com o eSocial, diminui os erros humanos e as inconsistências nos dados.
  2. Economia de Tempo e Recursos: O sistema elimina a necessidade de documentos em papel, tornando o processo mais ágil e menos custoso para todos os envolvidos.
  3. Maior Transparência: O FGTS Digital oferece mais controle sobre as contribuições, o que aumenta a confiança dos trabalhadores no processo.
  4. Acesso Simplificado: O Portal do Empregador é fácil de usar e permite que os empregadores realizem todas as operações de maneira rápida e prática.

Portanto, o FGTS Digital não só facilita a gestão do fundo, mas também contribui para uma maior organização e eficiência no processo como um todo.


O FGTS Digital trouxe avanços significativos na gestão das contribuições ao Fundo de Garantia. Além disso, as recentes atualizações, que permitem incluir parcelas de empréstimos consignados nas guias de recolhimento, refletem a evolução contínua do sistema. Com isso, o FGTS Digital está cada vez mais alinhado às necessidades do mercado de trabalho. Esse alinhamento resulta em mais eficiência, segurança e transparência, beneficiando todos os envolvidos.

Para mais informações sobre o FGTS Digital e as atualizações recentes, acesse este link.

O Sistema Integrado de Pessoal (SIP) complementa o FGTS Digital ao oferecer uma gestão completa e segura dos dados trabalhistas. A integração entre ambos os sistemas facilita a administração da folha de pagamento, incluindo os empréstimos consignados, garantindo maior eficiência e segurança. O SIP permite configurações flexíveis de cálculos e relatórios personalizados, enquanto o FGTS Digital simplifica a arrecadação do fundo e promove maior transparência. Juntos, os sistemas reduzem a burocracia, melhoram o controle e otimizam a gestão de recursos humanos.

Fonte: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/servicos/empregador/fgtsdigital/comunicados/fgts-digital-esta-preparado-para-recebimento-de-pagamentos-do-consignado-do-programa-credito-do-trabalhador#empregador-dom-stico

A importância do treinamento contínuo para servidores públicos

O treinamento contínuo para servidores públicos é essencial para garantir eficiência e eficácia no atendimento ao cidadão. Neste artigo, você entenderá por que é crucial investir regularmente em capacitação profissional e quais benefícios isso traz para o setor público.

Atualização constante e aprimoramento profissional

O ambiente do serviço público está em constante mudança, impulsionado por novas legislações, tecnologias emergentes e demandas sociais crescentes. Por isso, os servidores precisam estar preparados para enfrentar esses desafios. Dessa maneira, ao participarem regularmente de treinamentos, cursos e capacitações, os funcionários permanecem atualizados sobre as melhores práticas e técnicas mais modernas.

Além disso, dessa forma, a qualidade do serviço prestado à população aumenta significativamente. Por outro lado, o treinamento contínuo também ajuda a reduzir falhas administrativas e, como resultado, proporciona maior eficiência operacional.

Motivação e satisfação profissional

Investir em treinamento contínuo também impacta diretamente a motivação e satisfação dos servidores públicos. Isso porque, quando os profissionais se sentem valorizados e têm oportunidades concretas de crescimento, provavelmente desempenham suas funções com mais empenho e entusiasmo.

Além disso, em muitos casos, melhorias na produtividade ocorreram após a implantação regular de capacitações, comprovando que o desenvolvimento contínuo beneficia a satisfação no ambiente de trabalho.

Redução de erros e melhoria da imagem institucional

Outro grande benefício proporcionado pelo treinamento contínuo é a redução significativa dos erros na prestação de serviços. Por exemplo, processos administrativos tornam-se mais eficientes, reduzindo erros que poderiam causar retrabalho ou insatisfação da população.

Consequentemente, a imagem institucional melhora perante a sociedade. Como resultado, os cidadãos percebem melhorias diretas nos serviços recebidos, aumentando, assim, sua confiança nas instituições públicas.

Investimento estratégico

Embora inicialmente possa parecer um custo, o treinamento contínuo é um investimento estratégico. Pois, ao reduzir retrabalho e melhorar o desempenho profissional, economizam-se públicos e utiliza-se o orçamento de forma mais eficaz.

Conclusão

Portanto, fica claro que o treinamento contínuo para servidores públicos é indispensável não apenas para a eficiência administrativa, mas também para o fortalecimento das instituições públicas e para a satisfação de quem atua diretamente em prol da sociedade.

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Como superar a resistência à novas tecnologias no setor público

A resistência à mudança normalmente surge pelo medo do desconhecido, insegurança sobre a capacidade de adaptação e desconforto com a quebra da rotina habitual. Além disso, frequentemente faltam informações suficientes sobre os benefícios das novas tecnologias, o que gera sentimento de ameaça nos colaboradores.

Como identificar os principais sinais de resistência

Primeiramente, é preciso identificar os sinais de resistência à mudança. Reclamações constantes, queda na produtividade e resistência explícita às novas práticas são indicadores comuns. Se ignorados, esses sinais podem comprometer seriamente o sucesso da implementação tecnológica.

Estratégias eficazes para superar a resistência

1. Comunicação clara e contínua

Antes de tudo, as mudanças precisam ser comunicadas claramente. Quando líderes explicam detalhadamente os benefícios e objetivos das tecnologias, os servidores tendem a se sentir mais seguros. Uma comunicação transparente reduz a insegurança e promove maior aceitação.

2. Envolver os servidores desde o início

Envolver os colaboradores desde o início do processo aumenta o sentimento de pertencimento. É importante ouvir as opiniões e incorporar sugestões sempre que possível. Dessa maneira, o processo de mudança é percebido como colaborativo e menos imposto.

3. Treinamento e capacitação contínua

Frequentemente, a falta de confiança dos servidores para lidar com novas tecnologias gera resistência. Por isso, é fundamental oferecer treinamentos regulares. Capacitações constantes ajudam os servidores a se sentirem preparados e valorizados.

4. Apoio das lideranças

Líderes e gestores públicos precisam demonstrar compromisso com a mudança. O apoio visível das lideranças reforça a importância das novas práticas. Além disso, quando servidores percebem o exemplo dos gestores, ficam mais motivados a aderir à mudança.

5. Implementação gradual e acompanhamento

Por fim, recomenda-se uma implementação gradual das mudanças. As instituições devem introduzir as novidades em etapas, permitindo adaptações ao longo do caminho. Além disso, é importante solicitar feedback constantemente e realizar ajustes sempre que necessário.

Conclusão

Certamente, superar a resistência à mudança no setor público pode parecer difícil inicialmente. Entretanto, ao adotar estratégias eficazes, como comunicação clara, envolvimento precoce dos colaboradores, capacitação contínua, apoio das lideranças e implementação gradual, é possível enfrentar e superar esse desafio. Dessa forma, as instituições conseguem promover uma transformação digital eficiente e bem-sucedida.

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Novidades do programa mais médicos e a atualização do eSocial: entrevista com Rodrigo Moraes

A recente atualização da FAQ do eSocial na versão 4.23, por sua vez, trouxe mudanças importantes para os municípios que integram o Programa Mais Médicos, sobretudo na forma de registro e prestação de informações sobre os profissionais cedidos pelo Ministério da Saúde. Com isso, as novas diretrizes visam facilitar o envio de dados e garantir maior precisão nas informações prestadas. Para esclarecer as principais mudanças e impactos para a gestão pública, convidamos o professor Rodrigo Moraes, especialista em eSocial, para uma entrevista exclusiva.

Entre as principais novidades, a atualização oficializa a categoria 902, destinada a médicos residentes, profissionais em curso de formação ou residentes em áreas de saúde, o que altera diretamente a maneira como os municípios devem cadastrar esses profissionais no sistema. Segundo Rodrigo Moraes, essa mudança representa um avanço na organização e transparência das informações, além de garantir a conformidade com a legislação vigente.

“A criação da categoria 902 proporciona mais clareza na identificação dos profissionais cedidos, além de assegurar que os dados sejam registrados corretamente, evitando inconsistências e possíveis penalidades futuras para os municípios”, explica o professor.

Entre as principais mudanças, destacam-se a obrigatoriedade de preencher dados específicos como o CNPJ do órgão cedente (Ministério da Saúde), matrícula do trabalhador, data de início do exercício, regime trabalhista e tipo de regime previdenciário. Essas informações devem ser informadas no evento S-2300 TSVE, garantindo que o profissional esteja devidamente cadastrado no sistema.

Perguntas e Respostas

Qual a importância da atualização da FAQ do eSocial 4.23 para os municípios que possuem profissionais do Programa Mais Médicos?

A atualização da FAQ do eSocial 4.23 é extremamente importante para os municípios que participam do Programa Mais Médicos, visto que define oficialmente a categoria (902) específica para médicos residentes, residentes em área profissional de saúde ou em curso de formação. Com essa definição, os municípios passam a ter uma orientação mais clara sobre como registrar esses profissionais no sistema. Consequentemente, essa mudança afeta diretamente a forma como os municípios devem informar os médicos cedidos pelo programa no sistema eSocial, assegurando maior precisão e conformidade nas informações prestadas. Além disso, a nova categoria contribui para a padronização dos cadastros, facilitando a fiscalização e o cumprimento das obrigações legais.

Quais foram as principais mudanças na obrigatoriedade de informação dos médicos residentes cedidos ao município?

Em primeiro lugar, a introdução da categoria 902 para médicos residentes e profissionais em formação, o que representa uma adequação importante para a correta classificação desses trabalhadores no sistema.

Além disso, destaca-se a necessidade de ajustar a forma de informar o cedente no eSocial, garantindo que os dados estejam alinhados às novas diretrizes.

Por fim, a atualização estabelece a obrigatoriedade de preencher dados específicos sobre o trabalhador cedido, tais como o CNPJ do órgão cedente (Ministério da Saúde), matrícula no cedente, data de início do exercício, regime trabalhista e tipo de regime previdenciário, reforçando a transparência e a organização das informações prestadas.

Como os municípios devem proceder para realizar o cadastro correto no evento S-2300 TSVE?

Para realizar o cadastro correto no evento S-2300 TSVE, os municípios devem:

  • Cadastrar o médico cedido na categoria 410.
  • Preencher os dados de Informações Relativas ao Trabalhador Cedido, incluindo:
    • Código da Categoria: 902
    • CNPJ do Cedente: CNPJ do órgão MS
    • Matrícula no Cedente
    • Data de Início do Exercício no Cedente
    • Regime Trabalhista: 2 – Estatutário
    • Tipo de Regime Previdenciário: 1 – Regime Geral de Previdência

A categoria 902 impacta diretamente na folha de pagamento e nos encargos previdenciários?

  • Sim, pois tal categoria está diretamente associada ao Regime Geral de Previdência.

Quais cuidados os gestores públicos devem ter ao informar o CNPJ do órgão MS e os demais dados do trabalhador cedido?

  • Primeiramente, verificar a precisão do CNPJ do Ministério da Saúde. Para isso, o ideal é solicitar ao médico cedido e, em seguida, confirmar a informação diretamente com o MS.
  • Além disso, é fundamental garantir que a matrícula no cedente esteja correta, evitando inconsistências no cadastro.
  • Outro ponto importante é assegurar-se de que a data de início do exercício no cedente seja precisa, uma vez que essa informação impacta diretamente na prestação de contas.
  • Da mesma forma, é necessário confirmar que o regime trabalhista e o tipo de regime previdenciário estejam corretamente informados, garantindo assim a conformidade com as exigências do sistema.
  • Por fim, recomenda-se realizar uma dupla verificação de todos os dados antes do envio, a fim de evitar erros que possam comprometer a validação das informações.

Existe um prazo para os municípios adequarem essas informações no sistema do eSocial?

Considerando a importância da conformidade com as diretrizes do eSocial, é recomendável que os municípios façam essas atualizações o mais rápido possível para evitar problemas administrativos.

Caso o município não faça as atualizações corretamente, quais são as possíveis penalidades ou complicações administrativas que podem surgir?

Recomendações para os gestores municipais:

  • Em primeiro lugar, estudar detalhadamente as novas diretrizes do eSocial, a fim de compreender todas as mudanças.
  • Além disso, treinar a equipe responsável pelo eSocial nas novas exigências, garantindo assim a correta aplicação das normas.
  • Simultaneamente, revisar e atualizar os processos internos de registro e gestão dos profissionais do Programa Mais Médicos, com o objetivo de evitar inconsistências.
  • Outro passo importante é estabelecer um cronograma para implementação das mudanças, permitindo uma transição organizada.
  • Adicionalmente, manter comunicação constante com o Ministério da Saúde para esclarecer dúvidas, assegurando a correta interpretação das normas.
  • Para fortalecer o controle interno, realizar auditorias internas para garantir a correta implementação das mudanças.
  • Por fim, acompanhar de perto as primeiras submissões de informações no novo formato, visando assegurar a conformidade e corrigir eventuais falhas.

Na sua visão, como essa atualização do eSocial se conecta com as melhorias previstas pelo Programa Mais Médicos, como a ampliação do número de UBS e qualificação dos profissionais?

Com base nas melhorias específicas do Programa Mais Médicos, podemos inferir que:

  • Em primeiro lugar, a atualização pode proporcionar maior transparência e controle na gestão dos profissionais do programa, contribuindo para a fiscalização e acompanhamento mais eficientes.
  • Além disso, uma melhor organização das informações pode facilitar o planejamento e a expansão do programa, sobretudo na ampliação do número de UBS, o que beneficia diretamente a população atendida.
  • Por fim, a categorização mais precisa dos profissionais pode auxiliar em iniciativas de qualificação, permitindo, assim, um melhor acompanhamento do desenvolvimento profissional e a criação de estratégias voltadas para a capacitação contínua.

Quais recomendações o senhor daria para os gestores municipais se adaptarem mais rápido a essas mudanças?

Recomendações para os gestores municipais:

  • Primeiramente, estudar detalhadamente as novas diretrizes do eSocial, a fim de compreender as atualizações e suas implicações.
  • Em seguida, treinar a equipe responsável pelo eSocial nas novas exigências, contribuindo para a correta execução das atividades.
  • Paralelamente, revisar e atualizar os processos internos de registro e gestão dos profissionais do Programa Mais Médicos, buscando alinhamento com as novas normativas.
  • Além disso, estabelecer um cronograma para implementação das mudanças, facilitando o acompanhamento das etapas.
  • Outra medida essencial é manter comunicação constante com o Ministério da Saúde para esclarecer dúvidas, assegurando o cumprimento correto das diretrizes.
  • Para reforçar o controle interno, realizar auditorias internas para garantir a correta implementação das mudanças, identificando possíveis falhas.
  • Por fim, acompanhar de perto as primeiras submissões de informações no novo formato, a fim de garantir a conformidade e realizar ajustes, se necessário.

Sistema SIP da ADTR

Para auxiliar os municípios na adequação às mudanças do eSocial, a ADTR conta com o Sistema Integrado de Pessoal (SIP), uma ferramenta completa que facilita a gestão de informações trabalhistas e previdenciárias. O SIP permite a integração direta com o eSocial, garantindo o envio seguro e automatizado dos dados, além de oferecer suporte para a correta configuração da categoria 902 e dos demais campos obrigatórios.

Com funcionalidades que vão desde o cadastro até o envio de eventos ao eSocial, o SIP é um aliado essencial para a modernização da gestão pública, oferecendo mais eficiência e segurança na administração de profissionais cedidos pelo Programa Mais Médicos.

Novos itens do CAUC: Como o SCPI pode auxiliar na gestão fiscal

Em 17 de fevereiro de 2025, a Instrução Normativa STN/MF nº 8/2025 entrou em vigor, atualizando o extrato do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC) com sete novos itens. Essas alterações visam simplificar a comprovação de regularidade fiscal para que estados, Distrito Federal e municípios possam receber transferências voluntárias da União.

Novos itens adicionados ao CAUC:

Principais Mudanças no CAUC: Novos Itens para Garantir Maior Transparência e Regularidade Fiscal

Com as recentes atualizações, o CAUC agora inclui novos itens que garantem maior controle e transparência fiscal. Entre as principais mudanças, destacam-se:

  1. Pagamento de Precatórios Judiciais: Este item verifica se os precatórios estão sendo pagos conforme os artigos 101 e 104 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, garantindo a regularidade no cumprimento dessas obrigações.
  2. Transparência na Execução Orçamentária: Avalia a disponibilização de informações financeiras em meio eletrônico de acesso público, facilitando o acompanhamento e fiscalização da execução orçamentária.
  3. Adoção do SIAFIC: Este item verifica a implementação do Sistema Integrado de Execução Orçamentária e Controle (SIAFIC), promovendo maior integração e controle da gestão financeira.
  4. Aplicação de Recursos do Fundeb: Confirma a destinação correta de recursos para a educação básica e infantil, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente e conforme a legislação.

Acesse o CAUC: https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/pages/public/sti/iframe_sti.jsf

Esses itens já eram exigidos pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023. Agora, com sua inclusão no extrato do CAUC, promovem mais transparência e facilitam a verificação da regularidade fiscal, ajudando na otimização da gestão pública.

Como o SCPI auxilia na gestão fiscal:

A ADTR Software oferece o SCPI (Sistema de Contabilidade Pública Integrado), uma solução para a gestão contábil e fiscal de municípios. O SCPI facilita o registro dos bens públicos e acompanha a movimentação financeira e física dos ativos municipais. Ele está alinhado com os requisitos do CAUC e ajuda na geração de relatórios fiscais.

Conheça o SCPI :

Convidamos gestores públicos a conhecerem o SCPI. Essa solução integra módulos como Patrimônio, Compras e Almoxarifado, garantindo uma gestão pública mais eficiente. Além disso, com o apoio da ADTR, sua administração estará pronta para atender às exigências do CAUC e melhorar a gestão fiscal.

ADTR Software Com o suporte especializado da ADTR, sua administração estará preparada para atender às exigências do CAUC e aprimorar a gestão fiscal do seu município.

Para mais informações, visite o site: https://www.gov.br/fazenda/pt-br/assuntos/noticias/2025/fevereiro/extrato-do-sistema-de-informacoes-sobre-requisitos-fiscais-cauc-passa-a-ter-sete-novos-itens-de-informacao

Gestão de pessoas no setor público: tendências e estratégias

A evolução da gestão de pessoas no setor público

A gestão de pessoas no setor público tem passado por transformações significativas. Enquanto antes o foco estava na burocracia e no cumprimento de normas rígidas, atualmente há uma busca constante por eficiência, inovação e valorização do capital humano. Além disso, com os avanços tecnológicos e as mudanças sociais, os órgãos públicos devem, cada vez mais, adotar estratégias modernas para atrair, desenvolver e reter talentos. Por isso, investir em novas práticas de gestão se torna essencial para acompanhar essa evolução.

Principais tendências na gestão de pessoas no setor público

Digitalização e automação de processos:

A adoção de tecnologia na gestão de pessoas não só melhora a eficiência dos processos administrativos, como também reduz a burocracia e permite um maior foco no desenvolvimento humano. Além disso, a digitalização contribui para uma tomada de decisão mais ágil e estratégica. 

Gestão por competências:

Cada vez mais, a administração pública busca alinhar as competências dos servidores às necessidades institucionais. Dessa forma, é possível obter um melhor aproveitamento das habilidades individuais, resultando em maior produtividade e satisfação no trabalho. Além do mais, esse modelo de gestão favorece a criação de equipes mais engajadas e preparadas para os desafios do setor público. 

Liderança transformacional:

Líderes no setor público devem ser agentes de mudança, ou seja, precisam promover inovação e incentivar a colaboração entre equipes. Por isso, a liderança transformacional é essencial para motivar os servidores e alinhar a cultura organizacional com os objetivos governamentais. Consequentemente, uma liderança eficaz gera impacto positivo na entrega dos serviços à sociedade. 

Bem-estar e qualidade de vida no trabalho:

O bem-estar dos servidores públicos tem ganhado mais atenção, principalmente com programas voltados para a saúde mental, flexibilidade de horários e ambientes de trabalho mais saudáveis. Com isso, a valorização dos colaboradores se reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados à população. Além disso, promover a qualidade de vida no trabalho contribui para a redução do estresse e do absenteísmo.

Estratégias para melhorar a gestão de pessoas no setor público:

Investir em capacitação e desenvolvimento:

Programas de treinamento contínuo ajudam a manter os servidores atualizados e preparados para os desafios do setor.

Promover a cultura da inovação:

Criar um ambiente onde novas ideias são incentivadas pode trazer soluções mais eficientes para os serviços públicos.

Adoção de ferramentas tecnológicas:

Softwares de gestão, inteligência artificial e análise de dados otimizam processos e melhoram a tomada de decisão.

Incentivar a participação dos servidores:

Criar canais de comunicação eficazes e oportunidades de participação ativa aumenta o engajamento e a motivação.

Conclusão

A gestão de pessoas no setor público, ao longo dos anos, tem passado por transformações significativas. Enquanto no passado o foco estava na burocracia e no cumprimento de normas rígidas, atualmente há uma busca crescente por eficiência, inovação e valorização do capital humano. Além disso, com os avanços tecnológicos e as constantes mudanças sociais, os órgãos públicos precisam, cada vez mais, adotar estratégias modernas para atrair, desenvolver e reter talentos.

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